A parte setentrional da África teve maior influencia da Europa ao longo dos anos. Ali próximo ao Mar Mediterrâneo se desenvolveram grandes cidades portuárias servindo de corredor entre os continentes.
Por volta do século VII os árabes conquistaram todo o norte da África, esse domínio motivou a propagação do islamismo, difusão da língua árabe entre os povos da região. Desde esta época a África do Norte é considerada um conjunto de países civilizatório e cultural árabe e muçulmano. Os comerciantes árabes adquiriam ouro, marfim e escravos dos reinos estabelecidos ao sul do deserto do Saara. A religião islâmica propagou-se assim para os povos não árabes que habitavam a orla meridional do Saara. Atualmente os países dessa região apresentam maiorias populacionais muçulmanas.
Os árabes referem-se às regiões não árabes ao sul do deserto como “países dos negros”. Sob influência dos árabes e dos europeus, o vasto conjunto da África não árabe passou a ser designado como “África Negra”. África Negra é uma expressão em desuso, uma relíquia dos tempos do tráfico negreiro e das teorias racistas. No seu lugar para fazer referência ao conjunto heterogêneo de sociedades e culturas que se desenvolveram ao sul do Saara, utiliza-se a expressão África Subsaariana. Nesta região da África um terço da população sofre de subalimentação crônica, baixo IDH, maior parte dos países com a expectativa de vida inferior a 55 anos e metade da população adulta é analfabeta.
Mais informações dobre IDH acesse: www.pnud.org.br/idh/
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